Oposição denuncia “sequestro” de seguranças de María Corina Machado por agentes de Maduro

Termo “sequestro” é utilizado pela oposição para denunciar prisões em que não há informação do paradeiro dos detidos Este conteúdo foi originalmente publicado em Oposição denuncia “sequestro” de seguranças de María Corina Machado por agentes de Maduro no site CNN Brasil.

Oposição denuncia “sequestro” de seguranças de María Corina Machado por agentes de Maduro

A oposição venezuelana denunciou, neste domingo (29), o “sequestro” de dois integrantes da equipe de segurança da ex-deputada María Corina Machado por agentes das forças de segurança de Nicolás Maduro.

Em post na rede social X, o movimento político Vente Venezuela, de Machado, afirmou que os membros da equipe de segurança de Maria Corina, Milciades Ávila e Edwin Moya “foram sequestrados neste fim de semana por agentes das forças repressivas do regime”. Também dizem que ambos permanecem com paradeiro desconhecido.

Ávila é o chefe de segurança de Machado, e já havia sido detido em julho. Ele acabou solto horas depois. Já Moya é um dos agentes de proteção da líder opositora.

“Sequestro” é um termo frequentemente utilizado pela oposição para denunciar prisões efetuadas pelas forças de segurança venezuelana em que os detidos são mantidos sem contato com familiares, advogados e quando não há confirmação, por parte das autoridades, de para onde foram levados.

É comum que, horas depois das denúncias opositoras sobre “sequestros”, as prisões acabem sendo confirmadas oficialmente.

Maduro e seu regime cometem mais um crime”, escreveu Machado na rede social X, enviando uma mensagem aos familiares de ambos os agentes: “devem se sentir muito orgulhosos deles e lhes garanto que não descansaremos até tê-los livres de volta”.

A líder opositora escreveu ainda que as prisões são “duas novas razões muito profundas” para não descansar na sua luta política que afirma ser para “libertar a Venezuela”.

Cerca de 20 integrantes da equipe de Machado e de outros partidos opositores que apoiaram a candidatura de Edmundo González estão presos. Já o ex-candidato opositor se asilou em Madri depois de ter um mandado de prisão emitido contra ele.

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