Biden diz que conversará com Netanyahu em breve e que uma guerra mais ampla deve ser evitada

Presdiente americano disse que precauções em relação às embaixadas americanas já foram tomadas Este conteúdo foi originalmente publicado em Biden diz que conversará com Netanyahu em breve e que uma guerra mais ampla deve ser evitada no site CNN Brasil.

Biden diz que conversará com Netanyahu em breve e que uma guerra mais ampla deve ser evitada

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que conversará em breve com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, à medida que as tensões no Oriente Médio aumentam depois da morte do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

“Sim, vou falar com ele,” disse Biden no domingo (29), enquanto se dirigia à Casa Branca a partir da Base Aérea de Dover.

Ele acrescentou que “precisamos realmente evitar” uma guerra total no Oriente Médio, afirmando: “Já tomamos precauções em relação às nossas embaixadas e ao pessoal que deseja sair, mas ainda não chegamos lá. Mas estamos trabalhando bastante com os franceses e muitos outros.”

Proposta frustrada de cessar-fogo

Antes da morte de Nasrallah, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ignorou uma proposta de cessar-fogo mediada pelos Estados Unidos e pela França, que previa uma pausa de 21 dias nos combates ao longo da fronteira Israel-Líbano, irritando oficiais americanos que acreditavam que ele estava de acordo.

Israel informou os EUA sobre sua operação principal em Beirute apenas depois que ela já havia começado — novamente, para a frustração de alguns oficiais americanos.

Já em desacordo com Netanyahu sobre a guerra quase um ano em Gaza, Biden agora está trabalhando para acalmar dois fronts em um momento em que sua influência sobre a tomada de decisões de Netanyahu parece estar em um nível histórico baixo.

Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias.

Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.

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